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Das Jéssicas que eu já fui: Capítulo I

  • Foto do escritor: jessica rocha
    jessica rocha
  • 5 de jan. de 2023
  • 1 min de leitura

Atualizado: 30 de nov. de 2023

Quantas de mim eu já matei? Quantas vezes eu me refiz ? Me desfiz? me destruí? Me remontei? reestruturei? me reinventei ?


incontáveis Jéssicas viveram dentro desse corpo. Ouso dizer, de maneira quase que prepotente, que todas elas foram o mais feliz que poderiam ser dentro das capacidades de compreensão que elas tinham. Mas olhando pra elas hoje, eu percebo o quanto se limitaram, se encolheram e se calaram.


Amadurecer e criar discernimento sobre quem você realmente é e o que serve ou não pra vc é um processo completamente pessoal, te deixa cara a cara com você mesma, nua, e em carne viva.


Não dá pra se tornar o que vc já é. O que te resta é destruir os obstáculos que estão te impedindo de ser. A grande ironia disso é que muitas vezes, o obstáculo é vc.


Ser eu mesma exigiu que muitas Jéssicas morressem, e não pensem que elas não resistiram, algumas delas lutaram muito pra não ir, foi dolorido, mas depois de algumas batalhas eu entendi que as Jéssicas que se vão servem de adubo paras as que nascem.


[Continua num próximo post]







 
 
 

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